O que a primeira guerra mundial e a poupularização dos donuts nos Estados Unidos tem a ver em comum? É isso que vamos ver a seguir:
A história dos donuts nos Estados Unidos remonta ao século XIX. Acredita-se que a chegada dos donuts ao país tenha sido influenciada por imigrantes holandeses que trouxeram uma tradição de bolinhos fritos chamados “olykoeks”, que significa “bolos oleosos”. Esses bolinhos eram feitos com massa de pão doce e eram fritos em gordura animal.
No entanto, a popularização dos donuts nos Estados Unidos ganhou impulso durante a Primeira Guerra Mundial. Durante esse período, voluntárias da organização “Salvation Army” (Exército da Salvação) preparavam donuts para os soldados americanos que estavam a serviço no exterior. Essas voluntárias ficaram conhecidas como “Donut Lassies” ou “Donut Dollies”.
A imagem romântica das “Donut Lassies” oferecendo donuts aos soldados criou uma associação positiva e afetuosa com esses doces. Os donuts se tornaram símbolos de conforto e lar para os soldados, proporcionando um toque de doçura em meio às condições difíceis da guerra.
Após a guerra, os soldados retornaram aos Estados Unidos com um gosto apreciativo pelos donuts, e muitos deles começaram a procurar esses doces em padarias e cafés. Empresários perceberam o potencial comercial e começaram a abrir lojas especializadas em donuts.
Em 1937, Vernon Rudolph fundou a Krispy Kreme em Winston-Salem, Carolina do Norte, iniciando uma das cadeias de donuts mais conhecidas e bem-sucedidas dos Estados Unidos. Mais tarde, na década de 1950, a Dunkin’ Donuts também foi fundada em Quincy, Massachusetts, expandindo ainda mais a presença dos donuts no país.
Ao longo das décadas, os donuts se tornaram uma parte integrante da cultura alimentar americana, com uma grande variedade de sabores, coberturas e formatos. Hoje, os donuts são apreciados por pessoas de todas as idades nos Estados Unidos, sendo uma guloseima popular em cafeterias, padarias e redes de fast food.